Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro
Caio Egydio de Souza Aranha

Mãe Sylvia de Oxalá foi iniciada, preparada com a finalidade de suceder o Pai Caio de Xangô, pelo próprio sem o conhecimento da mesma. (segundo informações de pessoas da relação de Pai Caio de Xangô). Mãe Sylvia de Oxalá assumiu o Axé Ilê Obá no dia 08 de março de 1986.
Para garantir a continuidade do trabalho do Axé Ilê Obá e da obra de Pai Caio de Xango, Mãe Sylvia de Oxalá teve a iniciativa de buscar o reconhecimento do CONDEPHAAT da importância do Axé Ilê Obá como o patrimônio cultural e educacional da cidade e do país. Seu esforço teve o apoio da comunidade local, de personalidades acadêmicas, políticas e empresariais. Em 1990, o Axé Ilê Obá foi tombado como patrimônio cultural pelo CONDEPHAAT, 1º e único no estado de São Paulo. A gestão de Mãe Sylvia de Oxalá mantém uma dinâmica de trabalho firme e engajada no processo de preservação e divulgação dos interesses históricos e Espaços Sagrados da Tradição, Culto e Cultura dos Orixás, na preservação das raízes africanas, na preservação da memória.Atenta a realidade da comunidade, tendo ainda sob sua guarda o Centro de Educação Infantil Jardim Aeroporto. Preocupa-se em difundir os trabalhos do Axé Ilê Obá através de participação em palestras, conferências e congressos com foco no trabalho de Durban, (tratado concebido em congresso em 2001) em busca de um modo de vida mais humano, trabalhando contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância sejam elas quais forem.
Mãe Sylvia de Oxalá
