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Objetivo

O Acervo da Memória e do Viver Afro-brasileiro “Caio Egydio de Souza Aranha” foi criado com o objetivo de manter, valorizar e divulgar o patrimônio nacional.

Estrutura

A instituição ocupa o prédio que originalmente abrigou o Centro Cultural do Jabaquara, construído no fim da década de 1970 no terreno do antigo Sítio da Ressaca, que era parte de uma das sesmarias do padre José de Anchieta.

A propriedade dos jesuítas era utilizada desde o século XVI como um ponto de parada para os viajantes que iam da vila de São Paulo para a então vila de Santo Amaro, à qual pertencia a atual região do Jabaquara. Neste sítio foi construída, em 1719, uma casa de taipa de pilão que resistiu ao tempo e chegou intacta ao século XX. Tombado como patrimônio histórico da cidade em 1972, a Casa do Sítio da Ressaca hoje faz parte do complexo que abriga o Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro. Muitos moradores da região, no entanto, acreditam que essa não é toda história da Casa do Sítio da Ressaca. Por estar situada em um uma área que até o século XIX era praticamente de mata fechada e que estava no caminho para Santos, a antiga chácara dos jesuítas é alvo de inúmeras especulações. Alguns acreditam que, no século XVII, ali viveu um padre que acobertava negros fugidos; outros defendem que toda a região foi um enorme esconderijo habitado por milhares de escravos rebeldes; e há quem suspeite que a Casa do Sítio da Ressaca foi um dos abrigos utilizados por uma sociedade secreta de abolicionistas que na década de 1880 ajudava os cativos a fugir das fazendas do interior paulista e os levava em segredo até o Quilombo do Jabaquara – este sim, é bem conhecido, mas ficava na cidade de Santos.

O Inicio

O Acervo da Memoria e do Viver Afro Brasileiro foi o sonho do Pai Caio de Xangô (Caio Egydio de Souza Aranha), que lutou durante toda a sua vida no combate à intolerância religiosa e ao desenvolvimento da nossa identidade. Ao lado dele está Mãe Sylvia de Oxalá, que teve a força e coragem de preservar e ampliar ainda mais esse projeto. Criadora do acervo e a frente do Axé Ilê Obá, saiu do sonho para a construção desse importante espaço feito para a população conhecer suas origens e respeitar sua história.

Foi então que em 13 de maio de 1992, o então vereador, Vital Nolasco, apresentou na Câmara Municipal de São Paulo o Projeto de Lei 151, propondo a criação do Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro, instituição cuja finalidade seria “a preservação e a divulgação da cultura afro-brasileira em suas mais diversas manifestações”. O projeto foi aprovado em 26 de novembro daquele ano, quando se transformou na Lei 11.293. Assim nasceu o primeiro espaço cultural da cidade de São Paulo dedicado às tradições negra.

 

Esta é uma luta constante para fortalecer e preservar a rica identidade de nosso povo.

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